![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhULdujWd45GtjMw0szHT-4AOP0ghqFIrH7b3nSnk5poYjojJKJBYT88VOn4nmQK2nB27CdfS-u02mVqweJNj49elSIgZa6kvyAgBP5O1DIV_0bnJBas75xxqXrCtZPCrfHjwDFGHxpbXbo/s320/isaura0001.jpg)
Virei fã da história da
escrava Isaura depois que assisti a novela, exibida pela Rede Globo na década de 1970 e agora estou lendo o livro, escrito por
Bernardo Guimarães, um dos ícones da literatura brasileira. Para meu espanto, ao chegar no capítulo X, descubro que a protagonista ao fugir das garras do seu cruel dono, Leôncio, vai se esconder com o pai em Recife, como visto abaixo:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjKx6bzsCE8cqzRw9dAWpCdTibDL97GX4Fys1Cgf87wKjTG7BdjOwwIEJvBZ_i02cb5biw95amFlcaelIXnyG-oMq3TpSioDHyZpvJ8ninYDh2k4AHuVK5EftstLKTyDj7BMqSetB1AkB/s280/izaura0001.jpg)
A rota da fuga de Isaura é modificada nas duas versões televisivas, tanto da Globo quanto da Record, mais recente. É natural obras literárias sofrerem modificações ao serem adaptadas para TV ou cinema (eu não assisti o filme homônimo), mas é um privilégio para nós pernambucanos sermos mencionados ao menos na obra escrita, mesmo que pouca gente tenha lido o livro. Este exemplar eu comprei pela pechincha de R$ 3,00 (três reais) em uma loja de variedades de Goiana, com sortimento de títulos clássicos da nossa literatura, pelo mesmo preço.