O Quinteto Uruaé, criado recentemente, iniciou suas atividades em 2012, em Goiana (PE), é um grupo disposto a desenvolver um projeto de música de câmara permanente, focado nesta formação e em outras possíveis combinações. Com um repertório variado, que vai do popular ao erudito. Tendo como objetivo pesquisar e difundir a música popular brasileira em especial a música da região nordeste do Brasil. Tem também como proposta realizar concertos didáticos em escolas de rede pública, além de proporcionar um intercâmbio interestadual entre músicos paraibanos e pernambucanos, em fase de formação acadêmica, junto a novos compositores, com o intuito de estimular a criação de peças musicais, bem como, proporcionar estréias de novas obras, contribuindo assim, para despertar nos ouvintes o interesse pela música, a ampliação do repertório camerístico e a formação de público.
Integra o seu repertório diferentes ritmos da música popular brasileira como: maracatu, frevo, baião, choro, maxixe e outros, além da música erudita. É formado por jovens e promissores músicos, que estão em constante processo de atualização e qualificação profissional, com objetivo de aprimorar suas técnicas. Compõe o quinteto: Emanuel Cabral (flauta), Eva Tavares (oboé), José Fernandes (clarinete), Fabiano Rogério (Trompa) e Bruna Heloísa (fagote).
A proposta de Concerto Didático apresentada pelo grupo tem como objetivo aproximar o público do quinteto, fazendo com que eles conheçam os instrumentos, que são utilizadas pelo Uruaé, e suas particularidades. Formando, portanto, um público de concerto consciente e despertando também neste ouvinte o interesse pelo aprendizado musical.
O repertório, especialmente, preparado permite que o público assimile a audição musical e as explicações que abrangem o contexto musical, instrumental e histórico. Esses concertos acontecem em escolas, centros comunitários de diversos bairros da cidade, proporcionando assim o acesso à música em todas as camadas da população.
Afinal, não é de hoje que estudos comprovam os bons resultados trazidos pelos concertos didáticos, não só para o publico que os recebe, mas também para o proponente, ou seja, no caso em questão, o quinteto que tem a oportunidade de expor o seu conhecimento e aproximar o jovem instrumentista a outras realidades, não somente musical, mas social.
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